Sinceridade x Identidade

Bem, depois de um certo tempo, estou de volta .Essa semana estive refletindo sobre  : 

SINCERIDADE x IDENTIDADE.

Sinceridade , segundo a definição do dicionário  :
" Diz-se daquilo ou daquele em que não há engano, hipocrisia ou fingimento; probidade na intenção ou no falar "

Parei pra pensar no impacto que a sociedade vem vivendo aos longo dos anos, pela falta dessa qualidade e o reflexo que as nossas relações estão sofrendo pela  ausência de sua aplicação prática (mesmo que de certa forma, "inconsciente").

   Todos os dias somos surpreendidos com novas tendencias (na musica, no estilo de se vestir , na forma com que se fala...) , que sem dúvida interferem nas relações sociais, influindo também nos padrões comportamentais.Algumas pessoas as seguem por se identificarem , outras por de certa forma se sentirem inseridas, mesmo que não se sintam 100% a vontade.

   A questão aqui, não é criticar novas tendencias (até porque faz parte do crescimento social) , nem tão pouco quem as segue , mas me veio um questionamento estranho : "Em meio a tudo isso, quem de fato sou eu?"
   Quando falamos em sinceridade, a primeira coisa que vem à mente é que "devemos ser autenticos no trato como os outros", de fato devemos mesmo.Mas a maior demonstração de sinceridade que sinto falta hoje, é em na relação do individuo com seu próprio "eu". As pessoas tem medo de ser sinceras e admitir o que de fato elas são, primeiramente pra si própria e depois aos outros, tornando sua identidade vulnerável e totalmente em função do ambiente em que se encontra.

    A reflexão que desejo compartilhar é bem simples, se dê a oportunidade de se auto-conhecer melhor todos os dias, permita-se descobrir talentos, vocações, gostos ... que possamos construir nossa identidade baseada em sinceridade, primeiramente conosco.

     Tenha plena certeza  e consciencia daquilo que você é, para se torne confiante e possa transparecer bom humor e cultivar amizades.

Meu melhor amigo ...

     

      Atualmente vivemos numa sociedade cheias de "moldes", que nos pressionam de um lado pro outro, dizendo: "Devemos ser assim", ou "Você precisa ser dessa maneira!!!", para sermos inseridos em algum contexto, seja ele no trabalho, na faculdade, na vizinhança.

      Pessoas que olham para nosso exterior e criam esteriótipos ,muitas vezes erroneamente.

      Em meio a tudo isso, há aproximadamente 10 anos fui apresentada a uma pessoa, que no meu conceito achava que a conhecia, mas que ao decorrer do tempo, descobri que não sabia nada sobre ela, e que ela me conhecia melhor do que eu mesma.

      A principio, pensei que fosse só mais uma dessas amizades passagerias, como um colega de empresa, por exemplo, mas  a nossa relação foi crescendo  e comecei a amá-la e respeitá-la de um forma especial.

       Ela estava disposta a me ouvir em todos os momentos, pra saber como foi meu dia, pra ouvir minha novidades, pra compartilhar minha alegria, mas também pra eu chorar em seus braços quando necessário, compartilhar meus problemas, dar seu ombro no momento de angústia.

       Descobri que ela me via de uma forma que ninguém tinha olhado pra mim antes, não se importava com minhas imperfeições, mas valorizava minhas qualidades, e me dava força pra superar minhas dificuldades.E quando dava por mim, aquilo que em mim via totalmente deturpado, dificil de ser mudado, havia se transformado.Ela me fez perceber a mais perfeita obra , nascida em meio a imperfeição, parece até contraditório. 

     Percebi que existe alguém, que me ama e está disposto a ouvir a minha voz. Independente do momento, se estou com dinheiro ou não, se estou cercada de amigos ou então me sentindo sozinha, até mesmo em meio  à uma multidão.

      Não quero impor uma opnião, ou quem sabe uma religião, mas quero lhe apresentar esse mesmo amigo, que fez muito por mim, o nome dele é JESUS.Se dê a oportunidade de conhecê-lo melhor, tenho certeza que será uma experiência indescritível.Ele só deseja ouvir a tua voz....

Certo ou Errado : O poder das escolhas

       Na vida nos deparamos com diversas situações, nas quais nos confrontamos com o conceito que construimos durante boa parte da nossa vida,sobre o que é realmente certo ou errado.

      Talvez, quando dependiamos de alguem pra dizer "Menino faça isso!" ou então "Garota você deve fazer aquilo!" , tudo fosse tão mais simples e claro.Ter sempre essa certeza do que deveria ser feito, não é aquilo que chamo realidade perfeita, mas é sentir-se seguro,encontrar abrigo e refúgio em meio ao "mundo" chamado VIDA. Mas até onde essa segurança é proveitosa pra mim?

      Gosto de admirar a natureza, e se tem algo/alguém que me impressiona e me mostra umas das maiores lições sobre a questão das incertezas e escolhas das vida são as aves.Logo após o nascimento de seus filhotes, as "mães aves", os alimenta, tempo depois os "ensina" os primeiros vôos.Agora, aprender a sobreviver em meio aos perigos das floresta, é praticamente um dever individual de cada pássaro.

  Não acredito que seja diferente comigo, ou com com você que está lendo agora, fomos ensinados durante uma grande parte da nossa vida.Entretanto, estamos expostos às mais diversas situações que nos levam a tomar decisões sozinhos, muitas vezes, dificeis e árduas . E aí o que fazer? Será que isso que estou pensando é realmente melhor? É o certo? Ou será que estou equivocado?

   Bem, depois de todos esses questionamentos, acho que cheguei a uma conclusão : "Desde que respeitando o direito de cada um, certo ou errado torna-se um conceito muito relativo.Então, por mais que você não acerte sempre, arrisque, viva, decida, faça, seja, pense, confie. São as experiências provenientes das suas escolhas que lhe darão crescimento e farão de você uma pessoa melhor."

Dri Araújo